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domingo, 10 de março de 2013

BEBEZÃO GIRAFA

Toda mamãe girafa tem apenas 1 filhote de cada vez!
E ao contrário do que dizem: como todas as mulheres, as girafas fêmeas só têm 2 mamas, na fotografia abaixo podemos ver 4 mamas...
O bebê mamando (abaixo), nasceu em 23/06/2001, no Zoológico de Münster, no Estado da Renânia do Norte-Vestfália, localizado na região oeste da Alemanha. “Giraffenkalb” é filhote das girafas “Volley” e “Ole”.
Foto do Zoológico de Munster - Alemanha.
Allwetterzoo Münster – www.allwetterzoo.de
Antes de nascer, o bebê tem bastante tempo para crescer: cerca de 15 meses na barriga de sua mamãe. Portanto, as crias são fortes e bem desenvolvidas! Abaixo, uma linda foto de Steve.
A girafinha Kakuda fotografada por Daryl e Sharna Balfour – AWF.
Kakuda - Photo by Daryl and Sharna Balfour.
GESTAÇÃO
As fêmeas têm cria após uma gestação de 14 a 15 meses (400 a 460 dias, geralmente, 425 dias), a cada dois ou três anos (com intervalos mínimos de 6 meses).
O intervalo entre os nascimentos chega por volta de até 20 meses. A fêmea tem sua primeira cria por volta dos 4 ou 5 anos de idade. Uma fêmea pode produzir até 12 filhotes em sua vida, no entanto só cerca de metade deste número sobrevive em seu habitat natural.
Já foi comprovado em autópsia filhotes gêmeos, embora o nascimento seja extremamente raro.
Quando a hora do dia é mais quente, as mães, aparentemente, abandonam seus filhotes, pois a maioria dos predadores são inativos nesta parte do dia. Girafas fêmeas são excelentes mães e defendem vigorosamente as suas crias dos predadores.
A cria é amamentada e defendida pela progenitora por seis a oito meses. A partir daí, esta já não a protege mais, mas o seu filhote a segue até atingir um ano de idade ou mesmo até a sua maturidade sexual.
As fêmeas de girafa têm lugares específicos para parir dentro de seu território. Elas não dão a luz em qualquer lugar, isso, geralmente ocorre em campos discretos.
Escolhem um determinado lugar para trazer ao mundo a sua primeira cria e, geralmente, sempre voltarão a esse local para os partos seguintes, mesmo que tenha passado muito tempo e esteja longe de tal lugar (mas esta informação é incerta)... Acredita-se que a razão seja para a formação de grupos de filhotes, pois esses grupos são vigiados coletivamente e é extremamente eficaz.

O PRIMEIRO TOMBO DO BEBEZÃO

Na hora da girafinha nascer a mamãe fica em pé, pois as girafas não se deitam para dar à luz. Então, logo que chega ao mundo, acontece com o bebê um fenômeno interessante: ele despenca de uma altura de quase 2 metros! O parto é o momento mais crítico para o filhote e deve ser um tremendo susto!
Como o recém-nascido deparou-se com uma queda, ainda tonto, o animal tenta firmar-se nas quatro patas. Mas algumas mamães têm um compromisso estranho: ela dá um leve chute e a girafinha cai de novo ao solo. Tenta levantar-se e é novamente derrubada. O processo se repete várias vezes, até que o bebê girafa, já exausto, não se esforça mais para levantar. Então, neste momento, a mamãe novamente o chuta e não o derruba mais.
A explicação é simples: para o bebê sobreviver aos animais predadores, levantar-se rápido é fundamental. Por isso que a mamãe girafa estimula o filhote, chutando-o com a pata, obrigando-o assim a se levantar. A aparente crueldade da mamãe encontra total apoio em um provérbio árabe que diz: “Às vezes, para ensinar algo bom, é preciso ser um pouco rude”.
A girafa bebê, ou melhor o bebezão, já à nascença mede cerca de 1,8 metros, podendo alcançar até 2 metros de altura – o que corresponde mais ou menos ao tamanho de um jogador profissional de basquete. A cria com 45 a 70 quilogramas, já é capaz de se manter de pé ao fim de 15 a 20 minutos, mais ou menos. Logo começa a mamar e, apenas com uma hora de vida, já é capaz de seguir a mamãe.
Todo filhote já nasce com seus dois cornos, entretanto ainda eles são cartilagem, estão “soltos” e voltados para trás. Isso ocorre para que a cabeça do bebê possa passar com maior facilidade no momento de seu nascimento. Em seguida, começa o processo de calcificação desses ossículos no crânio do bebê.
As 4 fotografias de Christine e Michel mostram o momento do parto (comprovando a queda da nova girafinha), também o momento seguinte, quando a mamãe girafa limpa seu filhote...
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O bebezão vai mamar por aproximadamente um ano, mesmo se alimentando de folhas há poucas semanas depois de nascido. Durante 9 meses a mamãe dá toda a atenção à sua cria, defendendo-a de leões, hienas e leopardos, tarefa na qual é ajudada por outras fêmeas do grupo.
Photo by Spook Skelton (1996), próximo a Olifants, Kruger National Park, África do Sul (Nikon F4/600mm lens and Kodachrome 64 Film). Fotos by Nature Wildlife Giraffe Page – © Copyright Spook (www.nature-wildlife.com).
Durante o primeiro ano de vida, os filhotes costumam ser vítimas dos predadores, portanto apenas cerca de um quarto das crias sobrevive a esse ano. As mamães com crias pequenas associam-se de forma mais consistente do que os machos, em parte devido à atração mútua entre os jovens, o que resulta em “creches” de até 9 crias.
Enquanto uma fêmea cuida das várias crias, as outras podem afastar-se um pouco mais, para se alimentarem. Mesmo assim, as crias raramente são abandonadas sozinhas. As mamães ausentes regressam antes do escurecer para amamentar o filhote e protegê-lo durante a noite. Abaixo, foto by John White.
Após o desmame, as fêmeas permanecem dentro do território materno, enquanto os machos o abandonam, formando grupos separados. Organizados em uma hierarquia clara de dominância, esses grupos formados só por machos vagarão dentro de outros territórios, à procura de fêmeas no cio.
Apesar de serem desmamadas com cerca de um ano de idade e se tornarem independentes aos 16 meses, os laços maternos perduram até mais de 22 meses.

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